Sinopse: Se sou uma espada, sou uma espada de vidro, e já me sinto prestes a estilhaçar.
O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar. Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.

Em Espada de Vidro, continuamos acompanhando a história de Mare Barrow, que após conseguir fugir das garras do príncipe Maven e de sua mãe, a rainha Elara, é considerada uma fugitiva do reino. Além disso, a garota acaba descobrindo que existem mais pessoas como ela, que não são nem vermelhos, nem prateados, e que possuem poderes. O que pode destruir a ditadura que a muito tempo está acabando com os vermelhos.

Fonte da imagem: Arquivo pessoal

Nesse segundo livro, temos muito mais exploração do mundo criado pela autora, já que em Rainha Vermelha, o leitor fica muito preso entre dois lugares: o palácio e a casa em que Mare vivia. Mas já nesse, somos apresentados a uma enorme quantidade de lugares, e até mesmo, a diferentes culturas impostas em cada local explorado.

Muitos personagens são agregados na história, além do fato de que os personagens já conhecidos tem um enorme amadurecimento durante a trama. Cal, Kilorn, Mare, além de outros. Todos passam por diversos acontecimentos que acaba os transformando. Cada um de um modo diferente.

Enquanto no primeiro livro eu achei a história linda e ao mesmo tempo impressionante, dessa vez eu fui apresentada a uma leitura instigante, forte e mais séria. Entenda, em A Rainha Vermelha também havia uma linguagem adulta presente, mas Espada de Vidro se superou nesse quesito, trazendo uma realidade dura e verdadeira.

Fonte da imagem: Arquivo pessoal

E o que falar dessa capa? Uma coisa que eu percebi, é que em cada volume, os livros estão escurecendo. Será que isso pode retratar como a alma da Mare está ficando mais sombria com o tempo? Ou isso é apenas um retrato do tanto de mal que ela está sofrendo? Teorias e mais teorias.

Espada de Vidro, assim como o primeiro livro, possui uma narrativa leve e que te prende até o final. Eu não consegui desgrudar meu olho das páginas até finalmente ter acabado. (O que me rendeu muitas noites mal dormidas, tenho que ressaltar)

Já estou ansiosa pela continuação. Que venha o livro 3!

Minha Nota: ★★★★★