Olá! Sou a Lohaine Vieira, colunista aqui do blog, e hoje estou aqui para compartilhar uma resenha sobre um filme que foi passado em uma das disciplinas do meu curso de enfermagem.
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Data de lançamento: 4 de julho de 2008 (1h 52min)
Direção: Julian Schnabel
Gêneros: Drama, Biografia
Sinopse: Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.
Em " O Escafandro e a Borboleta" dirigido por Julian Schnabel, baseado no livro de Jean-Dominique Bauby, narra-se história de Jean Dominique, um jornalista que, no auge de sua vida sofreu um AVC. Como reação desse ataque, desenvolveu uma síndrome rara,conhecida como Síndrome do Encarceramento, onde se paralisa todo o corpo. Ele só podia mexer o olho. E mesmo com todas as dificuldades teve que aprender a conviver com seu estado.
A história é extensa, confusa em determinados pontos, no entanto se parar para analisar com cuidado, mostra como a mente de alguém que não pode se expressar funciona. A situação que Jean se encontrava mostra o quanto ele sentia falta de poder fazer tudo o que fazia antes do acidente, logo no começo do filme quando ele recebe a notícia, ele faz comentários sarcásticos em seu pensamento para tudo o que o médico lhe dizia.
O ponto forte do filme é o sentimento da empatia, o ato de se colocar no lugar da outra pessoa. O que é bastante frisado no papel das médicas que acompanhavam o quadro de melhora de Dominique; o fato de elas encontrarem uma maneira para que o paciente se comunique é um ato simples, mas bastante significativo para com o homem.
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Em alguns pontos do filme é possível ver cenas onde há um homem, com roupa de mergulho embaixo da água, isso representa o fato de que o paciente estava preso dentro de si, sem ao menos poder falar e se expressar de maneira adequada, a água representa os sentimentos acumulados dentro do homem e ele está ali, sem forças para alcançar a superfície e sair daquele estado de inércia. Este fato faz analogia ao estado de depressão, onde a pessoa inibe tantos sentimentos que não consegue mais sair de seu ponto estático.
Outras cenas mostram borboletas, que representa a mente de Jean, que ainda ativa, poderia viajar para onde ele quisesse e imaginar tudo que podia, sem sair do lugar. A borboleta representando a pequena liberdade que sua mente lhe proporcionava. Assim como muitas pessoas que buscam maneiras de se “levantarem”, seja em leitura, escrita, música, dança ou algum meio artístico para se expressar, Jean Dominique se agarra nesta pequena borboleta viajante para se manter são.
A obra reforça que, a empatia, o amor pelo cuidado e pelo próximo, é o que mais faz falta dentro do ambiente hospitalar, e no dia-a-dia também. São sentimentos que nos tornam mais humanos e mais unidos. Pensar no próximo da mesma forma que pensa de si é um ato de simpatia e humildade, que faz falta dos dias atuais.
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2 Comentários
Caramba, adorei... vou procurar assistir, parece ser um filme muito bom!!!
ResponderExcluirCaramba, adorei... vou procurar assistir, parece ser um filme muito bom!!!
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