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Entrevista | Escritor Vinicius Tatim

by - agosto 21, 2017

Já fazia um tempo que eu não trazia uma entrevista para o blog, mas isso está prestes a mudar! Estou com um projeto muito legal aqui no blog, onde abri oportunidade para que os escritores nacionais tenham suas obras divulgadas aqui! 

E para começar esse projeto que já estou adorando fazer, venham ler essa entrevista super maravilhosa que fiz com o escritor  Vinicius Tatim (que terá sua obra resenhada futuramente aqui no blog!).

Fonte da imagem: Arquivo pessoal do autor


Com quantos anos começou a escrever seu primeiro livro? E como foi o processo da escrita?

Com cerca de 14 anos iniciei o meu primeiro projeto (nunca finalizado), em um computador antigo, que veio a dar pau inúmeras vezes, me fazendo ter que recomeçar a história do zero repetidas vezes também. Kirav (nome do livro) é um sonho primordial que deriva e inspira praticamente todas as minhas histórias desde então.

Qual o gênero que você mais gosta de escrever?

Eu particularmente tenho um amor nato por fantasia, onde as coisas podem acontecer de maneira mais mágica, mas ainda assim contracenar problemas da nossa sociedade e do mundo atual. Alegoria da Realidade, como eu costumo chamar.

De onde vem os personagens? De alguma forma eles se relacionam com alguém que conhece?

Eu acredito que todo o nosso universo literário é um filtro das coisas que a gente absorve no mundo e devolve pro papel, cada um de sua maneira. Então obviamente eu me encho de referencias pra poder criar personagens vívidos e atrativos. Tanto de pessoas reais quanto de outros personagens.

Qual o seu livro e autor favorito? Se inspira neles na escrita dos seus livros?

Tendo entrado no mundo da escrita jovem, eu encontrei refúgio, respostas e inspiração nas obras de Christopher Paolini, O Ciclo da Herança é pra mim um marco literário e de vida. Foi graças a essa saga que eu parei de comer carne, por exemplo, e comecei a olhar para as coisas de maneira mais humana. Hoje eu não me inspiro mais na inscrita dele, pois também era uma escrita de iniciante quando publicou o primeiro livro (15 anos), e tendo finalizado essa saga não publicou mais nada. Mas o garoto, hoje homem, é uma das minhas inspirações de vida.

Já alguma vez cruzou o caminho com alguém que leu um livro seu?

Já sim. Eu divulgo bastante a minha escrita para os meus amigos, então, é comum até.

Quanto tempo demora a escrever um livro?

O meu tempo de escrita, assim como o do mundo, é inconstante. O livro que eu tenho finalizado eu escrevi em duas madrugadas, é um livro pequeno, okay, mas foi o tempo que eu precisei para cozinhar ele na minha mente e converter em palavras. Quando as histórias são mais descritivas e maçantes elas costumam levar mais (bem mais) tempo.

Como surgem as ideias para escrever um livro?

As ideias vêm basicamente das coisas que eu vejo e não concordo nesse nosso mundo. Tento colocar de maneira mais didática e atrativa aos olhos dos leitores os problemas que enfrentamos, e que precisamos lutar contra. Mais perigosos que dragões.

Se estivesse agora a começar a sua carreira como escritora, mudaria alguma coisa?

 As únicas coisas que eu mudaria hoje são as injustiças do mundo.

Compare a situação do Brasil na literatura relativamente aos outros países. Acha que teria mais ou menos sucesso se publicassem as mesmas obras em outro país?

Se eu vivesse em outro país e tivesse absorvido mais a realidade deles acredito que teria mais sucesso lá, tendo em vista apenas o mercado. Mas conhecendo o mundo como eu conheço do ponto de vista que eu tenho acredito que a minha literatura é muito mais tocante e quiçá palpável aos leitores com a realidade mais próxima a minha.

Tem projetos futuros?

Quero continuar escrevendo, terminar o meu re-projeto de Kirav que se chama Sonâmbulos (em andamento). E escrever sobre coisas novas, amores novos, mundos novos, em busca de soluções novas.

E para finalizar, o que você aconselha para quem está começando?

Eu estou começando, então aconselho que não desistam, que mantenham seus sonhos acima das expectativas alheias. Somos artistas, portanto o único mérito que nossa arte precisa ter é que venha recheada de sentimento. Apoie seus amigos, principalmente aqueles que também fazem arte e querem ver um mundo mais puro e mais livre das correntes. Um mundo que você como escritor, escreveria para os seus personagens mais queridos. Quem sabe um dia você dê o nome deles aos seus filhos.

Foi um grande prazer fazer essa entrevista, e admito, só por essas respostas, o escritor conseguiu me tocar. Estou ansiosa pela leitura do livro dele! Caso queira conhecer mais sobre ele, seguem suas redes sociais:



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