Hoje, dia 25 de agosto, chega ao catálogo da Netflix a versão live action de Death Note, que para quem não sabe, é um anime, que sou muito fã. Eu estava com muitas expectativas para o filme, e por isso, corri para assisti-lo.

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Ficha Técnica:

Filme: Death Note

Direção: Adam Wingard

Gêneros: Suspense, Terror, Fantasia

Nacionalidade: EUA

Sinopse: Adaptada do mangá de Takeshi Obata, a história gira em torno do jovem Light Turner (Nat Wolff), estudante brilhante que não sabe o que fazer com seu futuro até o dia em que encontra o Death Note. Ele descobre que pode adicionar nomes ao caderno, causando a morte de tais pessoas, e logo decide se livrar de vários criminosos. Seus atos, no entanto, despertam a atenção da polícia e Light começa a ser seguido por um perigoso homem.

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Light Yagami (no filme, Light Turner) é um adolescente que, ao ver um caderno cair do céu, resolve pegá-lo. Esse caderno, o Death Note, possui o poder de matar qualquer pessoa que tenha o nome escrito em suas páginas, e Light resolve usar esse poder para matar todos os criminosos, e assim, fazer do mundo um lugar melhor.

Eu estava esperando muito desse filme. Porém, acabei por me decepcionar. O filme começa de maneira positiva, mostrando como o garoto acha o caderno, e como conhece Riuk, o deus da morte. Até aí, tudo estava correndo bem, o filme, apesar da pegada colegial americano, estava seguindo um bom plot.

Quando o L aparece, boas cenas também acontecem, a atuação dele foi incrível e muito fiel ao anime, mesmo que sua aparência física seja completamente diferente, o ator fez um trabalho excelente. Tudo estava correndo muito bem.

Fonte: Ei Nerd

Porém, as coisas não seguiram essa proposta, e o desenrolar da trama foi chegando a um ponto de extrema "criatividade absurda". No anime, o telespectador é apresentado a uma caça de gato e rato as escuras, onde é emocionante assistir tanto L quanto Light travando uma guerra estratégica. No filme, isso não ocorre. L, ao invés de um gênio, se tornou apenas um agente louco e insano, que parte para violência (ao invés de usar estratégias para cercar o inimigo). E Light, ao invés de um adolescente louco que quer ser um deus, se transformou em um garoto birrento e incompreendido que quer desistir de tudo na primeira oportunidade.

Apesar das muitas diferenças do anime, o filme tinha tudo para ser uma boa produção. Porém, acabou perdendo sua essência sombria e macabra, se transformando em apenas mais um filme adolescente clichê, onde o foco é mais romance, ao invés da ação e estratégia genial, que conhecemos na história original.

A Netflix tem condições de fazer adaptações incríveis, mas conseguiram pecar de diversas formas em Death Note. Eu realmente me decepcionei com esse filme.

Minha Nota: ★★☆☆☆