Nos dias 16, 19 e 20 de novembro, três conversas vão abordar o papel central da intelectual Lélia Gonzalez para a luta antirracista e a influência do racismo nas religiões e na vivência de pessoas LGBTQIA+. Os encontros virtuais acontecem em nosso canal no YouTube e contam com a presença de pesquisadores, jornalistas, artistas e escritores.
Fonte da imagem: Cia das Letras |
PROGRAMAÇÃO
1 • LÉLIA GONZALEZ: POR UM FEMINISMO AFRO-LATINO-AMERICANO
📅 Segunda-feira, 16 de novembro, às 19h
Com as pesquisadoras e organizadoras do livro, Flavia Rios e Márcia Lima. Mediação da jornalista Yasmin Santos.
2 • RELIGIÃO E RACISMO
📅 Quinta-feira, 19 de novembro, às 19h
Um diálogo com o Babalorixá Rodney William e o Pastor Henrique Vieira. Mediação de Fernando Baldraia, editor na Companhia das Letras.
3 • LGBTQIA+ E RACISMO
📅 Sexta-feira, 20 de novembro, às 19h
Bate-papo com a pesquisadora e youtuber Ana Claudino, a multiartista Jup do Bairro, o dramaturgo Rodrigo França e Samuel Gomes, diretor de criação e autor de “Guardei no armário”.
Frequentemente invisibilizada e subjugada, a mulher negra é um dos principais alvos de violência no Brasil, seja esta física, moral ou social. Sua batalha diária é, portanto, dupla: contra o racismo e contra o machismo. Por isso, o antirracismo e o feminismo são lutas que não podem e não devem ser desassociadas.
Nesta edição da Novembro Negro, A Companhia das Letras reuniu alguns títulos e debates sobre a figura da mulher negra na literatura e, claro, na sociedade. Trazemos o e-book gratuito de Sejamos todos feministas, além de uma lista com dez livros escritos por autoras negras; relembramos a mesa Feminismos negros: Uma homenagem aos 70 anos de Sueli Carneiro – que ocorreu em junho deste ano nas Jornadas Antirracistas. E para quem ainda não pôde ver, apresentamos o bate-papo sobre Lélia Gonzalez que aconteceu na última segunda-feira, o primeiro de um ciclo de debates deste mês da Consciência Negra.
BAIXE O EBOOK GRATUITO:
Autora: Chimamanda Ngozi Adichie
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 64
Sinopse: Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente do dia em que a chamaram de feminista pela primeira vez. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. “Não era um elogio. ‘Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: Você apoia o terrorismo!’.” Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e – em resposta àqueles que lhe diziam que feministas são infelizes porque nunca se casaram, que são “antiafricanas” e que odeiam homens e maquiagem – começou a se intitular uma “feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens”. Neste ensaio preciso e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para mostrar que muito ainda precisa ser feito até que alcancemos a igualdade de gênero. Segundo ela, tal igualdade diz respeito a todos, homens e mulheres, pois será libertadora para todos: meninas poderão assumir sua identidade, ignorando a expectativa alheia, mas também os meninos poderão crescer livres, sem ter que se enquadrar em estereótipos de masculinidade.
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