Resenha | O Ceifador, de Neal Shusterman
Hey, pensadores! Hoje venho até aqui para falar sobre um dos livros mais loucos e incrÃveis que li esse ano: O Ceifador, do escritor Neil Shusterman, que recebi em parceria com a Editora Seguinte. Que livro foi esse, minha gente?
Foto Autoral |
Livro: O Ceifador
Autor: Neal Shusterman
Editora: Seguinte
Gênero: Ficção CientÃfica / Young Adult
Páginas: 448
Sinopse: Primeiro mandamento: matarás. A humanidade venceu todas as barreiras: fome, doenças, guerras, miséria... Até mesmo a morte. Agora os ceifadores são os únicos que podem pôr fim a uma vida, impedindo que o crescimento populacional vá além do limite e a Terra deixe de comportar a população por toda a eternidade. Citra e Rowan são adolescentes escolhidos como aprendizes de ceifador - papel que nenhum dos dois quer desempenhar. Para receberem o anel e o manto da Ceifa, os adolescentes precisam dominar a arte da coleta, ou seja, precisam aprender a matar. Porém, se falharem em sua missão ou se a cumplicidade no treinamento se tornar algo mais, podem colocar a própria vida em risco.
Em O Ceifador, somos apresentados a uma sociedade no futuro, no qual não existe mais fome, pobreza, doenças, ou mesmo, mortes. Para que não haja um crescimento populacional absurdo, a humanidade criou a Ceifa, um grupo de pessoas que tem como função coletar indivÃduos.
Citra e Rowan são adolescentes que estão vivendo suas vidas normalmente, até cruzarem o caminho com Faraday, um Ceifador que deseja torná-los seus aprendizes. Dessa forma, tudo muda para os dois, que agora tem que aprender todas as técnicas para matar.
Como se tudo isso já não fosse complicado o suficiente, parece que há inimigos por todos os cantos observando os dois. O que pode colocar tudo em perigo: inclusive suas próprias vidas.
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Eu estava muito ansiosa pela leitura desse livro. Porém, não sabia muito sobre a história, então minhas expectativas não estavam tão altas, eu só queria descobrir o porque de tanta gente falar dessa obra o tempo todo. Bom, agora eu entendi o motivo. De uma maneira eletrizante, Shusterman nos guia pelos acontecimentos do livro. Quando você acha que superou algo, lá chegava ele com mais um tiro!
“Você não pode mudar as leis sem antes mudar a natureza humana.”
Demorei um pouco para me afeiçoar pela Citra e Rowan, que pelo menos até a metade do livro, achei que fossem meio chatinhos. Mas depois, ao decorrer da leitura, vi que eles melhoraram muito em relação as suas personalidades, em especial a Citra.
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Para falar a verdade, os personagens que mais gostei foram o Ceifador Faraday, que conhecemos desde o inÃcio, e a Ceifadora Curie, que acabamos por conhecer mais para o meio do livro. Inclusive, tenho que acrescentar esse fato muito legal: quando alguém se torna um ceifador, ele escolhe o seu nome com base em uma pessoa histórica famosa, por isso, ao decorrer da trama, vemos vários nomes importantes, como Aristóteles, Marie Curie e Michael Faraday.
“Antes, o fim da vida humana ficava nas mãos da natureza. Mas nós a roubamos. Agora temos o monopólio da morte. Somos seu único fornecedor.”
Como falei um pouco mais para cima, o livro é repleto de ação, do começo ao fim. Toda essa carga me lembrou bastante de Jogos Vorazes, não necessariamente por conta da história (já que são bem diferentes), mas por causa de toda essa emoção envolvendo morte e tensão, o que faz a gente se perguntar o tempo todo "como esse personagem vai sair dessa situação?"
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O Ceifador é aquele livro que rapta o leitor e não o solta enquanto ele não termina a leitura. Me vi totalmente imersa na trama e naquela sociedade tão diferente, no qual matar alguém tornou-se algo fácil e normal. Fiquei totalmente chocada com o final da história, e já estou ansiosa por sua continuação, que também tenho aqui em casa. Nem posso imaginar quais os próximos tiros que me aguardam.
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