Ninguém sabia o que aquela garota poderia fazer, ela era uma bomba prestes a explodir, um vulcão prestes a entrar em erupção. E mesmo assim, o garoto que a observava não conseguia desviar o olhar. Ela era viciante, feito nicotina.

Seu cabelo era de um castanho chocolate, e seus olhos eram do mesmo tom doce dos fios bagunçados, que insistiam em cair pelo seu rosto. Suas bochechas pareciam duas maçãs, com aquele tom rosado que mesclava a sua pele clara. Ela era viciante, feito nicotina.

O menino iria enlouquecer. Como poderia ele, sendo tão tímido, se aproximar daquela menina formosa? Ele estava perdido. Tropeçava sempre que a via, e acabava tendo que se esconder, para que ela não o percebesse. Ela era viciante, feito nicotina.

Seu sorriso deixava o garoto louco, e ele não aguentou. Arrancou a primeira flor que achara no chão, e andou em direção a menina. Ela o encarou, e aceitou a flor. Depois disso, agradeceu. Ele então desmaiou, extasiado. Ela era viciante, mas também o enlouquecera, feito nicotina.