Resenha | Para onde vão os suicidas [Felipe Saraiça]
Olá pessoal! Hoje venho até aqui para falar de um livro que queria ler a muuuito tempo! Trata-se da obra "Para onde vão os suicidas", que recebi em parceria com o autor Felipe Saraiça, e foi publicado pela Editora Pendragon. Bora conhecer essa história?
Foto Autoral |
Autor: Felipe Saraiça
Editora: Pendragon
Páginas: 200
Sinopse: O que você faria se estivesse em um jogo com a morte, onde é ela quem controla as regras? Angelina é uma jovem que após tentar cometer suicídio é enviada ao submundo. Lá, ela encontra Ixtab, a deusa Maia dos suicidas, que lhe faz uma proposta: para encontrar o seu destino terá que evitar o suicídio de outras pessoas. Então, mesmo com suas próprias dores, a garota retornará ao mundo real e se verá diante de pessoas distintas, mas com um objetivo em comum: a vontade de retirar a própria vida. Esteja pronto para mergulhar nos sentimentos mais profundos e entender que mais importante do que para onde vão os suicidas, é o lugar em que essas pessoas habitam ainda vivas.
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Após tentar cometer suicídio, Angelina se encontra com Ixtab, a deusa Maia dos suicidas. Agora, no submundo, a menina deve ajudar a deusa a salvar outras pessoas da morte, pois só assim ela poderá seguir seu caminho. A partir disso, somos levados a conhecer diversas histórias diferentes, passando por pessoas incríveis, como o Otávio, a Heloísa, o Eloah, entre muitos outros personagens profundos e cheios de cicatrizes.
“Há vezes em que o fim é necessário, assim como a desistência e a mudança de planos. É preciso aceitar que não há mais saída, pois, somente dessa maneira, é possível recomeçar.”
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Para onde vão os suicidas é um livro que me surpreendeu, Eu estava temerosa, pois esperava algo extremamente pesado, mas não. O Felipe consegue construir uma narrativa delicada e poética, fazendo com que a gente viaje entre suas palavras, sentindo diversas emoções, mas sempre com aquele gostinho de leveza que permite que a gente reflita ao mesmo tempo que sinta e entenda suas mensagens.
“Ser diferente pode ser perigoso. Principalmente quando suas diferenças tornam os outros violentos.”
A edição do livro é uma obra de arte a parte. A capa mostra um momento muito importante da história, que só de lembrar me dá um misto de sentimentos.
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Quando terminei a leitura, não pude deixar de pensar que acabou. Um ciclo se fechou, e me senti triste, apenas triste, pois o final era algo esperado, mas que o tempo todo a gente torce para que tivesse sido diferente. Gostei muito da obra, e estou ansiosa para ler outros livros do autor, principalmente Descolorindo Eloah, que tem uma aparição nesse livro, e conseguiu deixar sua marca muito bem.
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